Mateus 26:2-16
O Livro
2 “Como sabem, a festa da Páscoa começa dentro de dois dias e serei traído e crucificado.”
3 Naquela mesma altura, os principais sacerdotes e os anciãos estavam reunidos na residência de Caifás, o sumo sacerdote, 4 para combinar como poderiam prender Jesus sem dar nas vistas e como matá-lo: 5 “Não o façamos, porém, durante a festa da Páscoa, porque haveria tumulto.”
Jesus é ungido em Betânia
(Mc 14.3-9; Lc 7.37-38; Jo 12.1-8)
6 Entretanto, Jesus encontrava-se em Betânia, em casa de Simão, o leproso. 7 Enquanto comia, entrou uma mulher com um vaso de alabastro com um perfume muito caro e derramou-lho sobre a cabeça. 8 “Que desperdício de dinheiro!”, disseram os discípulos, zangados. 9 “Mais valia tê-lo vendido por bom preço e dado o produto aos pobres!”
10 Jesus percebeu os seus pensamentos e disse: “Porque estão a causar problemas a esta mulher, se ela me fez uma boa ação? 11 É que os pobres sempre os terão convosco, mas a mim nem sempre me terão. 12 Ela derramou este perfume sobre mim para preparar o meu corpo para a sepultura. 13 É realmente como vos digo: em qualquer parte do mundo em que este evangelho seja pregado, o gesto dela será lembrado e elogiado.”
Judas concorda em trair Jesus
(Mc 14.10-11; Lc 22.3-6)
14 Então Judas Iscariotes, um dos doze discípulos, foi ter com os principais sacerdotes 15 e perguntou: “Quanto estão dispostos a pagar-me para vos entregar Jesus?” Deram-lhe trinta moedas de prata. 16 A partir dali, Judas mantinha-se atento, à espera de ocasião para entregar Jesus.
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